terça-feira, 6 de março de 2012


           Tenho escutado muito sobre família hoje em dia. Algo como defender a família contra o “ataque” dos homossexuais ou alguma tosquice do gênero. Bom, cabecinhas de osso para sopa, alguém lembra que somos uma civilização definida como “greco-romana”?
            Dito isso, Oh supremo sabedor tapado, pesquise um pouco da cultura grega e vamos deixar para falar sobre a família o que realmente importa, algo que acredito que esteja faltando em todas as áreas da vida moderna. Educação para autonomia!
            Temos uma política (civil, familiar, religiosa) extremamente paternalista, onde os neófitos NUNCA vão poder opinar nas estruturas ou bases sem antes “saberem como as coisas são feitas”. O que basicamente é repetir o mais fielmente possível o que os antigos faziam.
            Não tome minhas palavras como que me desfazendo daqueles que vieram antes de mim, meus ancestrais me ensinaram coisa valiosas, a ultima coisa que penso é invalidar sua sabedoria, entretanto meus ancestrais me ensinaram algo inestimável, a critica, aos modos que vivemos, aos moldes em que fui educado. Fui criado para me reescrever, para escolher.
            Deveríamos lembrar que nossa parca civilização não é eterna, lembrar que nossas crenças a algumas décadas/séculos eram heresias e podem muito facilmente voltar a ser, no caso heresias retrogradas quando não possuírem mais utilidade.
            Gosto sempre de pensar que aquele que realmente esta seguro das suas verdades não tem medo de criticá-las e não deseja impô-las ou obliterar “concorrentes”. São pessoas convictas, seguras em alçar vôo, confiantes da força de suas asas.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O verdadeiro “demônio”


Muitas crenças definem “espíritos baixos”, “demônios” e outras trenguices como supostos culpados por toda miséria e desgraça na terra.
Meu caro leitor, minha intenção não é divagar sobre a existência ou não de tais seres ou de suas influencias, quero me ater ao “common ground”.
Afinal, qual é a melhor forma de se eximir de culpas? colocá-las em algum outro! É patético? Sem duvida, mas infelizmente é o que acontece.
Vivemos em uma permanente e alienante política da indiferença, todas as religiões empurram-nos para isso e por todas as religiões eu incluo também a mais recente fundada “santa ciência” com suas adaptações da realidade para que suas teorias incompletas se completem.
Esta indiferença surge do simples ato de jogar toda e qualquer realização grandiosa ou benéfica a um futuro utópico, seja o nirvana, a reencarnação, o paraíso ou um futuro tecnológico apimorado.
Isso rouba a potencia do “hoje”, nós podemos fazer grandes coisas HOJE, melhorar nossa vida agora, mas sempre colocamos uma trava, algo como “não vai funcionar por que envolve pessoas”.
Alegação mais doida de escutar não há, se alguém duvida de uma realidade positiva de comunhão na terra deveria parar tudo que esta estudando e esperar morrer para que pessoas melhores tomem seu lugar. Pessoas que queiram trabalhar em prol deste presente ao invés de apenas ficar passivo frente aos indivíduos que, reconhecendo o poder de mudança do homem, entorpecem qualquer senso critico com crendices parcas e estupidificantes.
Caso não tenha ficado claro ao longo do texto o que acredito ser o verdadeiro demônio; eu o sou, tu o és, nós, os que sabendo nada fazem, nós que concordamos que as coisas fiquem como estão, nós os “indiferentes”. Eu não quero mais ser este demônio, e tu? Por quanto tempo vai ficar culpando outros? Isso não funciona, isso não muda nada!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Ensaios de um leigo!

    Sem duvida eu sou muito verde no que concerne a análises semânticas, mas gostaria que mesmo com a minha pretensão não diminua minhas idéias
    Em uma pesquisa rápida temos os seguinte significados para as palavras:
 
Individualismo
Sistema oposto ao de associação.
 
Egoísmo
Amor exclusivo à pessoa e aos interesses próprios.
 
    Inúmeras vezes me peguei defendendo que precisamos, para mudar o mundo, de pessoas mais individualistas e rapidamente ser criticado pela confusão existente entre estas duas palavras tidas como sinônimos. Meus caros, elas não são sinônimos, na verdade, me arrisco a dizer que em certo grau contribuiriam para distinguir comportamentos consideravelmente opostos.
    Um individuo egoísta tende a procurar seu próprio prazer e sua isenção de responsabilidades. Este ato encontra resguarde onde? Exatamente no coletivismo! “O governo é responsável!”, “Eu pago impostos para que isso seja feito!”, “Ele deveria ter vigiado melhor a casa dele!”, “não vou me meter nisso, existe policia para que?”... Entre tantas outras celebres frases de acomodados, coletivistas, EGOíSTAS.
    Quando faço uso do termo “Individualista” refiro-me a um individuo engajado em sua própria vida, alguém que se vê responsável, alheio à qualquer salvacionismo coletivo; responsável por colocar seu lixo em locais apropriados e não apenas jogar por ai (egoísta = os garis estão ai para limpar), responsável por buscar esclarecimentos e promover mudanças ao invés de esperar tudo cair do fictício Céu governamental que tende sempre para um pardieiro pútrido de onde todos esperam melhores políticas sociais mas só encontram novos aumentos salariais para seus “honrosos” integrantes.
    Que tal sermos mais individualistas? Dependermos menos que nosso “super-herói” Estado grite que nos salvará nos deixando morrer afogado, confiarmos mais em nosso aprendizado e só para variar buscar aprender algo de fato ao invés de só aprender o mínimo para ser um gado bonzinho para os tosquiadores estatais, que são os únicos interessados na nossa apática tendência coletivista egoísta.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Palavras não faladas e Ditas

Sl 62:4 diz 
"Só pensam em derribá-lo da sua dignidade; na mentira se comprazem; de boca bendizem, porém no interior maldizem".
Gostaria de enfatizar mais a parte do “... de boca bendizem, porém no interior maldizem" Davi reparou nisso, mas como ele fez isso?
O que da a entender pelo trecho ninguém falou nada contra o salmista. Como ele sabia que o maldiziam? Bom meus caros, embora eu ande escutando isso muito ultimamente e tenha que discordar, o que NÃO é falado pode machucar tanto ou mais que o falado e este papo de "mas ninguém disse isso" pelo visto não cola.
Ando batendo na tecla do "sair do dogmatismo" demais, porém preciso me repetir, PRECISAMOS SAIR DO DOGMATISMO, um sorriso falso em longo prazo doe tanto ou mais que uma carranca, um afastar silencioso é tão aborrecedor quanto uma briga declarada.
A única diferença é que ninguém mais tem tanta coragem para falar o que pensa e ouvir o que precisa, estamos tão imersos em nossas conchinhas de arrogância que preferimos nunca entrar em um embate para assim ficarmos no nosso pedestal de “eu sou um homem de paz”. Uma coisa que eu aprendi no meu curto período de existência é que problemas não somem por que a gente não olha para eles.
Quando éramos crianças e pensávamos ter um monstro nas sombras nos cobríamos de medo pensando que isso evitaria o perigo, fazendo isso simplesmente trocamos um escuro maior por um menor; deveríamos sim ter a coragem de ligar a luz e resolver logo as contas com o monstro da discordância, com a besta das divergências e darmos adeus aos nossos lençóis da infantilidade com o qual temos mantido esta parca “afinidade” com medo do monstro terrível da divisão.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O que falta na igreja hoje?

Alguns vão dizer poder, outros povo e francamente pode se fazer uma lista de muitas coisas que faltam (muita leitura bíblica sem duvida), mas acho francamente que falta AMOR, só amor, depois de ler o livro de Gálatas me pus a pensar no quão distante estamos daqueles pontos.
Somos um povo dogmático, com ordenanças e sem Espírito, não confiamos em Deus para mudar os corações, queremos nós mesmos fazê-lo enchendo as pessoas com normas e leis e então nos perguntamos “Para onde foi o poder da Igreja?” ou “Quando vai começar o próximo avivamento?”.
Olha meus amados, o avivamento não vai “deslanchar” até que nós resgatemos o amor e o auxilio, até que decidirmos nos dispor a aceitar pessoas que não são cristãs no nosso meio. Não digo aqui para relativizar a vida cristã e dizer que todo mundo é irmão, NÃO; digo para deixarmos claro para as pessoas que amamos elas de um jeito ou de outro e que só em Cristo há salvação e para variar, só para variar, confiar no Senhor para que o coração destes seja transformado, só que precisamos desde já amá-los.
Amar o próximo não é falar de Jesus sem dó nem piedade como uma forma de afastar os que não querem ouvir sobre, não é dar um “Deus te abençoe” logo antes de mandar um necessitado embora e PRINCIPALMENTE é parar com esta asqueirice de “te amo em Cristo”.
Nos tornamos um povo cumpridor de dogmas, onde sorrir e acenar são lei, onde manifestar o poder de Deus é norma e onde ter o coração transformado pelo Espírito é uma obrigação hierarquizada.
Onde foi para o amor sincero ou pelo menos a indiferença sincero, não maquiada com “te amo em Cristo”? Onde foi parar a liberdade que há em Jesus? Onde estão os coração naturalmente transformados de pecadores arrependidos?
PAREM DE QUERER SER O ESPIRITO SANTO NA VIDA DOS OUTROS E DEIXE O ESPIRITO AGIR!!!
Por que se tu não confia no Senhor para salvar, tu também esta perdido!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Is 9.18-21 e algo mais. Acorde Remanescente!

            Que o Senhor me perdoe por estar falando de algo que eu mesmo tenho sido achado em falta, talvez seja um boa forma de dizer que este também é um texto de autocrítica, feito como marco de uma vergonha que eu não quero mais carregar.
            Tem algumas tolices que praticamos, ou pelo menos incongruências, afirmamos que servimos o Deus todo poderoso, criador dos céus e da terra e delegamos para Ele as sobras da nossa vida, nos divertimos com tudo menos Ele e muitas vezes pior ainda, SEM Ele, esperando “desligar” a chavezinha “Deus” para fazer nossas coisas e religá-la quando for oportuno novamente.
            Constantemente nos colocamos na posição de justos, as vezes sem querer, sem notar, julgamos o comportamento dos demais e pensamos que podemos relatar como estas pessoas deveria se portar e esquecemos que nosso próprios pecados fedem tanto quando o destas pessoas.
            E acho que o pior mesmo é encarar Deus como algo a ser estudado, algo que podemos apontar um telescópio filosófico e dissecar, lendo, lendo e lendo um pouco mais imaginando que vamos conhecê-Lo melhor assim. Não sei vocês, mas se alguém ficasse dizendo que me ama e só tentasse me conhecer pelo que os outros falam ou escrevem ao meu respeito eu estaria bem longe desta pessoa, ela me causaria mais desgosto que os que não estão perto e não querem estar.
            Quem é este amigo que esquecemos de convidar, mas que sempre tratamos como se estivesse presente? Quem é este deus tão incrível e inigualável em quem nós confiamos tão pouco? Quem é esta pessoa tão maravilhosa que nós nunca cansamos de trair e dizer “espera um pouco, tenho mais o que fazer agora”?

            Xingar pessoas não vai curar isso, ser um super líder carismático não vai mudar isso, ter dinheiro não vai mudar isso, fundar milhares de denominações também não vai mudar isso. CONHECER O SENHOR VAI MUDAR ISSO!!!
            E quem pode nos apresentar Ele hoje em dia? Corações humildes e sinceros, só isso; criar divisões não vai tornar ninguém sincero e esta muito longe de ser humildade.
            Que o Senhor Jesus me perdoe se falo alguma bobagem aqui, falo isso de coração na esperança constante que voltemos a ser UMA igreja, em corpo e em espírito, em instituição e povo.

domingo, 9 de janeiro de 2011

blinding pride


Não ando motivado para postar, mas desejo partilhar esta frase que provavelmente tu encontra proferida por pessoas mais ilustres

“Quão terrível é quando as mentiras que contamos para nós mesmos se tornam verdades; quão mortal se torna nossa fé tola de que estas verdades estão acima de qualquer critica mesmo a de Deus.”

Que o Senhor abra teus olhos e te de paz ao coração, endireite as tuas veredas e te livre do mal que tu gera sobre ti mesmo